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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Espetáculo

Bem, a impressão é de que está sempre cinza e alaranjado, é final de tarde...
O contraste da luz nos seus corpos...
Eles são suaves e fortes
Tudo meio contraditório...
Não há movimento, além daquele que os tornaram como são,
Também não há fumaça,
Nem vento...
É a calmaria após o caos...
Será que alguém nota??
Não existem paredes, nem muros para impedir a visão
Talvez algumas cercas de pedaços de natureza morta, mas que só servem para tornar ainda mais bela a paisagem.
E as pessoas passam, e passam por ali desconectas,
Ninguém pára, ninguém se encanta??
Olho por mais alguns bons e demorados minutos...
O espetáculo já se encerra e a quantidade de expectador é quase nula...
Tão belo, tão simples, mas tão GRANDIOSO!!
Até quando esses corpos tortos, calejados e fortes sobreviverão??
Quando?? Quando voltaremos a beijar esse chão??
Daqui do meu canto, eu faço uma oração para o Deus de tudo isso...
Eu rogo por este pôr do sol bonito;
E clamo por carinho ao meu sertão...
Enfim, acabo o meu cigarro, guardo a consciência no bolso e aterriso no mundo real.